As vendas do comércio varejista nacional cresceram em fevereiro 1,6% em relação a janeiro, enquanto a receita nominal teve expansão de 2,2% na mesma comparação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados divulgados hoje (14), o resultado positivo pelo segundo mês consecutivo (em janeiro a alta foi de 3%) expressa um crescimento mais consistente no ritmo de vendas.

Oito das dez atividades pesquisadas tiveram aumento nas vendas, com destaque para os setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,9%); tecidos, vestuário e calçados (3,4%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,0%).

Na comparação com fevereiro do ano passado, as vendas do varejo no país cresceram 12,3% e a receita nominal, 15,3%. Todas as dez atividades pesquisadas registraram resultados positivos. A maior taxa ficou com o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,5%).

O IBGE explicou que este desempenho foi motivado pelo maior poder de compra da população, decorrente do aumento dos salários pagos ao pessoal ocupado.

A atividade de móveis e eletrodomésticos, com variação de 22,2%, também teve forte influência na taxa do volume de vendas do comércio varejista em fevereiro ante o mesmo mês de 2009.

Neste caso, o IBGE atribuiu o resultado à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar e tanquinho), que vigorou até 31 de março, associada à oferta de crédito.

Cristiane Ribeiro / Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade

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