cartões

No Brasil, a cada minuto são realizadas 21.169 transações com cartões de crédito e débito. Em 2015, essa modalidade de pagamento movimentou R$ 1,08 trilhão, registrando um aumento de 540% em relação a 2005, quando foram contabilizados R$ 170 bilhões e uma média de 4 mil operações. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Além do volume, evoluiu também a segurança. Hoje, 97% das compras presenciais já utilizam cartões com chip. A rápida evolução dos meios eletrônicos de pagamento coloca o Brasil no mesmo patamar que países como Canada, França e Itália, com 21,5 máquinas de cartão por mil habitantes.

Em 2005, as faturas dos cartões representavam 12% do consumo das famílias. Dez anos depois, já alcançam 28%. Somente no ano passado, a possibilidade de parcelamento sem juros movimentou R$ 347,9 bilhões de reais.

Além dos cartões, outros formatos eletrônicos cresceram. Nas sete principais instituições financeiras do Brasil (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander), segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as operações bancárias realizadas por internet banking e mobile banking responderam por 58,5% do total das operações realizadas no sistema bancário no primeiro semestre de 2015. No final de 2014, as operações por estes canais digitais somaram 50% do total.

Cartões substituem cheque como principal forma de pagamento

Com os cartões se tornando o principal meio de pagamento, o uso de outras modalidades caiu drasticamente. Um exemplo é o cheque. Nos últimos 20 anos, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de compensações caiu 79,84%, passando de 3,3 bilhões em 1995 para 672 milhões no ano passado. Na comparação com 2014, quando foram compensados 755,8 milhões de documentos, a queda foi de 11,09%.

A diminuição do número de cheques compensados no período ocorreu num momento de grande expansão do número de contas correntes. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária revelou que o total de contas correntes em 1995 totalizava 39 milhões no Brasil, número que passou para 108 milhões em dezembro de 2014.

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