Número de pessoas vivendo na linha pobreza deve cair de 168 para 167 milhões. Indigentes continuarão sendo 66 milhões, diz Cepal.

Pelo menos um milhão de pessoas devem sair da linha da pobreza em 2012 nos países latinos e no Caribe, segundo previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, a região deve ficar com 167 milhões de habitantes vivendo na pobreza e 66 milhões de indigentes, número que não será reduzido na comparação com o ano passado.

Apesar da redução da pobreza, o ritmo de queda desacelerou se comparado com a evolução de 2011 ante 2010. Os dados constam no relatório Panorama Social da América Latina 2012, divulgado nesta terça-feira, 27, pela Cepal.

“O aumento da renda do trabalho em domicílios pobres foi o fator mais determinante na redução da pobreza”, diz o relatório, que também cita programas como o brasileiro Bolsa Família.

O Brasil foi o sexto país que mais reduziu a quantidade de pobres, dentre os 12 que compõem a região. À frente do Brasil ficaram a Argentina, Colômbia, Peru, Equador e o Paraguai, que lidera a lista.

A Venezuela registrou aumento na taxa de pobreza. Chile, Costa Rica, Panamá e República Dominicana “não observaram mudanças notáveis durante o período analisado”.

A Cepal classifica a pobreza a partir de um consumo calórico mínimo, que no Brasil é o equivalente a um gasto per capita de R$ 261 mensais com alimentação (em ambientes urbanos) e de R$ 206 no campo (valores de setembro de 2011). Quem tem renda mensal menor do que R$ 112 (em áreas urbanas) e R$ 98 (em áreas rurais) é considerado indigente.

Com informações do portal G1.

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