Para lidar com a inflação, o Brasil deve elevar ainda mais os juros básicos. Apesar de o investimento dar sinais de expansão, a previsão para o PIB de 2013 continua em queda e está em 2,5%.
Em artigo, o economista Luciano D’Agostini defende a redução da taxa básica de juros, Selic, e acredita em outras ferramentas para controle da inflação.
IPC-S cai 0,16% com relação à semana passada. Principal contribuição para o recuo do índice partiu do grupo de transportes, devido à redução na tarifa de ônibus urbano.
O Copom decidiu elevar em 0,5% a taxa básica de juros, Selic. Essa é a terceira alta consecutiva, num movimento iniciado em abril deste ano diante da pressão inflacionária, fortalecida com a desvalorização do real ante o dólar.
Mercado reduz previsão para a inflação deste ano e fixa em 5,81%. A estimativa anterior era de 5,87%. Os juros básicos, por sua vez, devem encerrar 2013 mais elevados.
IPI sobre produtos da linha branca voltará gradualmente a partir de 1º de junho. Para ministro da Fazenda, Guido Mantega, não há espaço para novas desonerações.
Para BC, inflação está alta, porém, não descontrolada. Nos próximos meses a projeção é de queda do índice por conta da redução das tarifas de ônibus e exportação aos EUA.
Para Mantega, tendência é que inflação caia ainda mais. Mesmo com resultado de maio no teto da meta, ele se diz tranquilo: “Olhando para a frente, a tendência é de uma inflação mais bem comportada”, conclui.
Inflação medida pelo IPCA desacelera e fecha maio em 0,37%. Apesar disso, em um ano, índice atinge o teto da meta, de 6,5%. No ano, a taxa acumula 2,88%.
Em ata da reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira, 6, Banco Central afirma que alta da Selic vai contribuir para conter a inflação neste e no próximo ano.