A taxa de rotatividade no mercado de trabalho brasileiro alcançou 62,8%, em 2014. O indicador envolve as admissões e os desligamentos praticados, com especial atenção dedicada às movimentações contratuais no setor privado, onde os trabalhadores não possuem estabilidade no emprego, como os empregados estatutários. O Estudo é resultado de um convênio do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As apresentações mostraram uma forte movimentação contratual no mercado de trabalho, ao longo de 2014. O mercado celetista registrou 65,8 milhões de vínculos de empregos e chegou ao fim do ano com 40,6 milhões de postos de trabalho ativos – de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Desse total, 25,3 milhões de vínculos foram desligados ao longo do ano.

No ano passado, os desligamentos a pedido do trabalhador representaram quase um quarto do total. Esse tipo de demissão teve uma ascensão significativa, desde o início da década passada, em um movimento que foi impulsionado por uma conjuntura favorável aos trabalhadores: desde 2002, o crescimento do emprego contou com um incremento médio anual de 1,8 milhões de empregos, ou seja, com a criação de mais de 20 milhões de postos de trabalho.

Os setores mais afetados pelas altas taxas de rotatividade são a Agricultura e Pecuária, a Construção Civil e o Comércio. São setores cujas características próprias da atividade econômica incidem nessa questão, seja por estarem atreladas a aspectos sazonais ou por causa da dinâmica de produção, como é o caso da Construção Civil, com trabalhadores alocados em obras por prazo determinado.

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