O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), passou de 0,51% para 0,33% na terceira prévia de setembro.

A maior alta foi constatada no grupo alimentação (0,64%). No entanto, essa variação indica ritmo de alta de preços de menor intensidade, uma vez que na apuração anterior o índice havia sido de 1,43%.

Os principais itens que têm pressionado os gastos com alimentação continuam sendo os produtos hortifrutigranjeiros, mas as taxas estão em movimento decrescente. As frutas passaram de 15,32% para 9,43% e as hortaliças e os legumes, de 7,34% para 4,52%.

A segunda maior taxa foi verificada no grupo habitação, que passou de 0,31% para 0,37%. A principal contribuição veio do reajuste de 0,15% na tarifa de telefone fixo residencial, ante estabilidade.

Em transportes, também houve elevação do índice, que chegou a 0,12%, resultado 0,03 ponto percentual acima da medição da segunda prévia do mês.

Os demais grupos mantiveram deflação, porém, o resultado indica recuperação de preços: vestuário apresentou variação de -0,22%, ante -0,47%, e educação, leitura e recreação, de -0,02%, ante -0,16%.

Agência Brasil / Marli Moreira
Edição: Juliana Andrade

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