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Pela primeira vez em 11 anos o rendimento real das pessoas de 15 anos ou mais de idade ocupadas teve queda, passando de R$1.950 em 2014 para R$1.853 no ano passado, registrando uma queda de 5%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso ocorreu em todas as grandes regiões, sendo a maior queda na região Norte (-7,2%, passando de R$1.565 para R$1.453). Se considerarmos os estados, apenas cinco apresentaram crescimento, sendo a maior alta no Rio Grande do Norte, 4,3% (de R$1.320 para R$1.376). Os demais estados apresentaram queda, com a maior redução no Amazonas, de 15,7% (de R$1.728 para R$1.457).

As maiores médias do rendimento mensal real de todos os trabalhos em 2015 foram registradas no Distrito Federal (R$3.553), em São Paulo (R$2.266) e Rio de Janeiro (R$ 2.212), enquanto que o Maranhão (R$1.106), Sergipe (R$ 1.112) e o Piauí (R$1.127) apresentaram os menores valores.

No Brasil, as pessoas de 15 anos ou mais de idade pertencentes à classe dos 10% de menor rendimento mensal de todos os trabalhos receberam 1,4% do total desse rendimento. A média do rendimento para este décimo foi de R$261, valor 7,1% menor do que o verificado em 2014.

Por outro lado, as pessoas ocupadas pertencentes à classe dos 10% de rendimentos mais elevados concentraram 39,9% do total de rendimento de trabalho, em média R$7.402, valor 5,9% menor do que em 2014.

Desigualdade de rendimento entre os sexos diminui em 2015

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos dos homens de 15 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho, foi de R$2.058 e o das mulheres, R$1.567. Em termos proporcionais, as mulheres receberam em média 76,1% do rendimento de trabalho dos homens em 2015, um aumento de 1,6 ponto percentual em relação a 2014 (74,5%), quando os valores eram R$ 2.184 e R$ 1.627, respectivamente.

Dentre os homens ocupados, 22,0% receberam até 1 salário mínimo em 2015, enquanto para mulheres o percentual foi de 30,4%. Além disso, havia proporcionalmente mais mulheres ocupadas (8,5%) sem rendimento ou recebendo somente em benefícios do que homens (4,5%).

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