Queda na desigualdade de renda é apontada na nova pesquisa do Pnad
Novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam queda nas desigualdades sociais do país, em uma população estimada em 201,5 milhões de pessoas. De 2011 a 2013, a renda total dos domicílios cresceu 4,2% ao ano. Outros dados positivos foram apresentados, como a redução nos índices de analfabetismo e trabalho infantil.
A renda familiar per capita diminuiu em 2013, registrou 0,522 (quanto mais próximo de um mais desigual). Nos anos anteriores, 0,527 em 2011 e 0,524 em 2012. O rendimento dos brasileiros cresceu, em média, 5,5% por ano entre 2011 e 2013. O valor da renda mensal variou menos do que o esperado, ficou em R$1.651, que corresponde a 3,8%. No ano anterior 5,7%, com um salário de R$ 1.681.
Em 2013, 44,8% dos domicílios recebiam até um salário mínimo por morador. O índice aumentou comparado ao ano anterior, passou de 24,8% para 25,2%. Apesar do crescimento, a desigualdade diminuiu, pois para os que ganham de cinco a 20 salários mínimos passou de 7,6% para 7,3%. Para os que recebem mais de 20 salários mínimos permaneceu em 0,7%.
No ano passado a taxa de desocupados (pessoas sem trabalho que buscam a inserção no mercado) ficou em 6,7 milhões de pessoas, apontando um crescimento de 7,2% comparado ao ano anterior. São 450 mil pessoas a mais nessa situação. O Pnad apresentou índices positivos referentes ao trabalho infantil, que caiu de 12,3% para 10,6%. O analfabetismo também reduziu, passou de 8,7% em 2013, para 8,5% em 2012. Apesar de os números não estarem consolidados, 2014 deve marcar uma queda maior na desigualdade nos últimos 10 anos.
Agência Brasil.
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