novas empresas

Planejar o futuro é fundamental, mas nem sempre isso acontece na prática. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que 86,6% dos empresários do varejo e serviços consideram importante pensar na aposentadoria, e, que, por outro lado, 49% não faz qualquer contribuição complementar ao INSS, seja por meio de uma previdência privada, seja por algum outro tipo de investimento.

As formas de preparo complementar mais citadas pelos empresários entrevistados na pesquisa são poupança (18,4%), previdência privada (15,0%) e investimento em imóveis (12,6%).

De acordo com o estudo, 7,6% dos micro e pequenos empresários não fazem qualquer recolhimento para o INSS e a maior parte (38,1%) paga apenas o valor mínimo da contribuição. Outros 25,4% pagam um valor intermediário e apenas 11,6% contribuem com o teto previdenciário.

A pesquisa ainda revela que entre os empresários que já estão aposentados, mas continuam trabalhando, metade segue na ativa para complementar a renda, pois a aposentadoria não é o suficiente para cobrir seus gastos do dia a dia.

Há ainda uma parcela considerável de 19,6% de entrevistados que optaram por continuar trabalhando em seus negócios para se sentirem mais produtivos e ocupados. Quase um terço (32,1%) dos micro e pequenos empresários que já se aposentaram não desejam parar de trabalhar definitivamente algum dia. A pesquisa aponta que a maior parte (47,4%) dos micro e pequenos empresários começou a trabalhar cedo, com idade entre 14 e 17 anos.

Para 21,2% dos entrevistados, as regras da previdência deveriam ser diferentes entre empresários e o restante da população, como assalariados e contribuintes autônomos. Nesse caso, a principal justificativa é que os empresários podem trabalhar menos, uma vez que têm a opção de delegar funções dentro de suas empresas (46,7%). Em média, o micro e pequeno empresário de varejo e serviço considera que o trabalhador brasileiro deveria se aposentar com 59 anos. Já o empresário, aos 61 anos.

Para os 72,3% de entrevistados que acreditam que as atuais regras da previdência são válidas tanto para a realidade dos trabalhadores quanto dos empresários, a razão mais mencionada é que o sistema não deve fazer distinção entre categorias profissionais (61,9%).

    Leia Também

  • Educação financeira

    Economizando em Tempos de Crise: Dicas Práticas para Gerenciar suas Finanças

  • Cinco atividades de lazer que movimentam a economia das grandes cidades

  • Afinal, qual é o melhor curso Ancord?

Comentários

Aprenda a organizar suas finanças, entenda mais de economia para fazer seu dinheiro render e conheça investimentos para incrementar sua renda