A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, entregou na tarde desta quinta-feira, 30, ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB), a proposta do orçamento federal para 2013. O valor previsto para investimentos no ano que vem é de R$ 2,140 trilhões. As principais áreas contempladas, segundo a ministra, foram as prioritárias do governo: saúde, educação, programa Brasil sem Miséria e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A ministra afirmou, ainda, que os acordos de reajuste firmados com o funcionalismo estão terminando de ser redigidos para constar no projeto do orçamento. Além dos reajustes para os servidores, está incluso uma proposta de aumento de 7,9% no salário mínimo, que ficaria em R$ 670,95. O valor é superior ao da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que apontava um mínimo de R$ 667,75.

O documento prevê que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 seja de 4,5%, com um PIB nominal de R$ 4,973 trilhões. A previsão de inflação é de 4,5%. A estimativa para a receita primária do ano que vem é de R$ 1,229 trilhão, aumento de 12% em relação ao previsto para este ano, que era de R$ 1,097 trilhão. Já a despesa primária prevista é de R$ 943 bilhões.

Em relação à dívida do setor público, a previsão da dívida é de que haverá queda de 32,7% do PIB.

A proposta ainda prevê R$ 15 bilhões em novas desonerações no ano que vem e gastos de R$ 1,913 bilhão em grandes eventos, incluindo os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos,

Ainda segundo a proposta orçamentária, as estatais devem fazer investimentos de R$ 110,6 bilhões. Destes, R$ 74,1 bilhões serão utilizados pelo PAC.

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a proposta de orçamento apresentada nesta tarde vai permitir “uma forte geração de empregos, de renda e de melhora no padrão de vida dos brasileiros”, disse o ministro.

Com informações do Portal G1.