Projeções para 2013 e opções de investimento
As projeções do mercado demonstraram algumas alterações com relação ao encerramento do ano passado, com certa coesão de dados para 2013 indicando uma taxa de juros estável, câmbio relativamente constante, PIB crescendo 3,30%, e crescendo de forma cíclica em relação ao ano passado, e IPCA subindo 5,47%, de acordo com o Relatório Focus – divulgado pelo Banco Central, com estimativas coletadas até o dia 28 de dezembro.
A mediana das expectativas para o IPCA mostrou leve tendência de alta para 2012, passando de 5,69% para 5,71%, ficando estável em 5,47% para 2013. Concomitantemente, a estimativa de crescimento do PIB novamente recuou de 1,00% para 0,98% para 2012 e seguiu em 3,30% em 2013. A mediana da projeção para a taxa Selic ficou praticamente inalterada em 7,25% para este ano. Por fim, as projeções para a taxa de câmbio em 2013 indicaram uma leve depreciação, passando de R$/US$ 2,08 para R$/US$ 2,09.
Com isso, com a tendência de aumento da inflação e mantida praticamente constante a taxa Selic, investimentos atrelados ao IGP-M e afins são os que terão maior rentabilidade. A taxa básica de juros (Selic) serve de “guia” para os principais fundos de investimentos oferecidos em bancos. Os fundos DI ficam menos atraentes quando essa taxa cai, enquanto os fundos de Renda Fixa se tornam mais vantajosos, e vice-versa. Mas o investidor pode optar por “perseguir” a taxa de inflação, em vez de se guiar pela taxa básica de juros.
* Thiago Flores é Administrador, mestre em Economia de Negócios, mestre em Finanças, professor de Pós-Graduação, consultor de empresas e CFO da FF Consult.
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