Projeção para crescimento da economia fica estável após 16 semanas em alta
Depois de 16 semanas seguidas de elevação na estimativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia neste ano, a projeção foi mantida em 7,20%, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central (BC). Para 2011, a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é mantida em 4,5% há 31 semanas.
As previsões de crescimento econômico são importantes para as empresas porque servem como indicativo de qual será a demanda pelos seus produtos. Já para os trabalhadores, as projeções sobre o PIB têm a ver com a disponibilidade de emprego e até mesmo com as perspectivas salariais do mercado de trabalho.
Além da estimativa para o PIB, consta do boletim Focus a expectativa para a produção industrial, que neste ano deve ter crescimento de 11,91%, a mesma estimativa anterior. Para o próximo ano, a previsão de expansão da produção industrial foi mantida em 5%.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 41% para 40,85%, em 2010, e permaneceu em 39,50%, em 2011.
A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, neste ano, e foi alterada de R$ 1,90 para R$ 1,85, em 2011.
A previsão para o superavit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 15,72 bilhões para 15,71 bilhões, neste ano, e permaneceu em US$ 7,83 bilhões, em 2011.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) neste ano, os analistas alteraram a estimativa de US$ 47 bilhões para US$ 47,23 bilhões. Para 2011, foi ajustada a projeção de déficit de US$ 57 bilhões para US$ 58 bilhões.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 35 bilhões para US$ 34,65 bilhões, neste ano. Para 2011, foi mantida a previsão de US$ 40 bilhões.
Kelly Oliveira / Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
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