Projeção para a inflação recua para teto da meta
A projeção de instituições financeiras para a inflação voltou a ficar dentro da meta do governo, ainda que no limite dela. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que chegou a 6,51% na semana passada, agora está em 6,50%. Essa projeção é resultado de pesquisa semanal, feita pelo Banco Central (BC), com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Para 2015, a mediana (desconsidera os extremos nas projeções) das expectativas segue em 6%.
Apesar disso, a estimativa está acima do centro da meta de inflação, que é 4,5%. É função do BC fazer com que a inflação, medida pelo IPCA, fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.
Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.
O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação respeite a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A projeção das instituições financeiras para a Selic foi mantida em 11,25% ao ano, ao final de 2014, e em 12% ao ano, no fim de 2015.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) passou de 1,63% para 1,65%, este ano, e segue em 2%, em 2015.
A cotação do dólar para este ano permaneceu projetada em R$ 2,45. Para 2015, foi ajustada de R$ 2,51 para R$ 2,50.
Agência Brasil.
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