Projeção do FMI para crescimento do PIB brasileiro cai mais uma vez
Fundo Monetário Internacional (FMI) reduz a expectativa para o crescimento da economia brasileira. De acordo com o órgão, o país deve crescer 1,8% em 2014. Foto: Agência Brasil.

A economia brasileira não está dando sinais de recuperação para o mercado internacional. Essa desconfiança ficou demonstrada na redução da expectativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o crescimento do PIB do Brasil. De acordo com o órgão, o país deve crescer 1,8% em 2014. No início do ano, a previsão era de 2,3% de expansão.

O pessimismo encontra reflexos internos. A pesquisa Focus, feita pelo Banco Central (BC) com mais de cem instituições nacionais, apontou uma projeção de crescimento, na última semana, de 1,63%. Mesmo com o resultado surpreendente do último trimestre do ano passado — com crescimento de 0,7%, levando o PIB 2013 a 2,3% — especialistas avaliam que a atividade econômica deve continuar perdendo força. Até o governo sinaliza a possibilidade de uma “recuperação gradual”.

Outra preocupação é a alta de preços, que tem se aproximado do teto da meta estabelecida pelo governo. A meta central da inflação brasileira é 4,5%, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Nos últimos meses, o índice tem ficado próximo dos 6% e a previsão para este ano não é diferente. Na avaliação do FMI, 2014 deve fechar com inflação em 5,9%.

Os números apresentados pela entidade fazem parte do relatório “Perspectiva Econômica Global”, divulgado na terça-feira, 8. Nele, não só o Brasil foi mal avaliado, como também as economias emergentes no geral. Para o Fundo, há um risco crescente nestes países e a recuperação global está concentrada na capacidade de crescimento das nações avançadas.

Segundo o órgão, políticas melhores são necessárias para elevar a capacidade produtiva mundial e evitar um período prolongado de crescimento lento.

Para este ano, a média de crescimento global projetada pelo FMI está em 3,6%, abaixo do esperado no início do ano, de 3,9%.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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