Subiu 0,39% em agosto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial usada nas metas do governo. No mês anterior a alta foi de 0,33%. Em julho do ano passado, a taxa tinha sido de 0,27%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A variação é de 5,37% nos últimos 12 meses. No acumulado do ano, o IPCA-15 registra alta de 3,32%, abaixo dos 4,48% no mesmo período de 2012.

O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas de mercado.

As despesas com transporte foram as que mais influenciaram o índice no mês de agosto porque esse grupo saiu de queda de 0,59% em julho para estabilidade (0%) em agosto. O preço de automóvel novo passou de – 2,47% para 0,04%, ônibus interestadual de 1,49% para 3,40%, seguro de veículos de – 0,33% para 0,96% e automóvel usado de – 2,45% para – 0,15%.

Seguiu a mesma tendência as despesas no setor de saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,52%), puxado pelos preços dos remédios (de 0,07% para 0,52%) e artigos de higiene pessoal (de 0,30% para 0,55%).

No setor de educação houve aceleração de 0,10% para 0,54%. Neste caso, a inflação foi motivada pela alta de 0,32% nos cursos regulares e o avanço de 1,39% dos cursos diversos. Artigos de residência foram de 0,19% em julho para 0,23% em agosto, devido aos preços de eletrodomésticos (de -0,67% para 0,70%).

O setor que teve desaceleração foi o de alimentação e bebidas, de 0,88% em julho para 0,76% em agosto, apesar de existirem itens que continuam caros, como o tomate (de 29,30% para 36,65%) que continua sendo um dos principais responsáveis pelos impactos inflacionários no índice deste mês. Por outro lado, ficaram mais baratos feijão carioca (de – 4,52% para  – 9,33%), batata inglesa (de 11,78% para – 9,23%) e carnes (de – 0,53% para  – 0,76%).

Com informações do Portal G1.