Presidente da CNI pede política econômica rumo à estabilidade
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, afirmou nesta quarta-feira, 5, que o setor produtivo precisa de “sinais claros e firmes” de que a política econômica se movimentará em direção a uma maior estabilidade.
Ele disse que o primeiro indício de ajustes foi a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na semana passada, de elevar a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 11,25% ao ano.
Andrade destacou a importância da indústria, mas ressaltou que o setor vem perdendo “sistematicamente” participação no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e que é preciso recuperar o ritmo de crescimento.
Segundo Andrade, é preciso também promover as reformas estruturais, previstas em um documento com 42 propostas entregue pelo setor à então candidata à reeleição Dilma Rousseff e a outros presidenciáveis, ainda durante a campanha. “[É preciso] reduzir custos de produção, atualizar marcos regulatórios de infraestrutura e relações de trabalho e estimular os investimentos, entre outras tarefas inadiáveis”, afirmou.
Andrade deu as declarações durante o 9° Encontro Nacional da Indústria, promovido pela CNI para debater as perspectivas do setor pelos próximos quatro anos. O evento vai até esta quinta-feira, 6, quando a CNI divulgará pesquisa com radiografia da indústria nos 27 estados brasileiros, e uma carta com as principais propostas da indústria.
Agência Brasil.
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