Os vencedores do prêmio Nobel de economia em 2012 foram os norte-americanos Alvin Roth, da Universidade de Harvard, e Lloyd Shapley, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Eles foram contemplados por suas pesquisas sobre como unir diferentes agentes econômicos de determinados mercados, como estudantes com escolas e pacientes com doadores de rins.

O prêmio em dinheiro equivale a US$ 1,2 milhão.

Os pesquisadores desenvolveram os trabalhos de forma independente. Shapley trabalhou as questões teóricas do assunto e Roth fez pesquisas empíricas. Por terem trabalhos complementares, a Real Academia Sueca de Ciências, que entrega o prêmio, entendeu que eles mereciam o reconhecimento por abordarem “um problema central da economia: como combinar diferentes agentes da melhor forma possível […]. Por exemplo, estudantes têm que ser combinados com escolas. Como fazer isso da forma mais eficiente possível? Quais métodos são benéficos para quais grupos? O prêmio vai para dois economistas que responderam essas questões.”

O Prêmio de Economia não é oficialmente um Nobel por não ter sido estabelecido no testamento de Alfred Nobel, empresário inventor da dinamite que doou sua fortuna para criar a premiação. Essa categoria só foi inclusa em 1968 pelo Banco Central da Suécia.

Com Shapley e Roth, se encerram as premiações deste ano do Nobel, que iniciaram no início da semana passada. Na segunda-feira, 8, o britânico John B. Gurdon e o japonês Shinya Yamanaka foram agraciados com o Nobel de Medicina, na terça-feira foi anunciado o Nobel de Física para o francês Serge Haroche e o americano David J. Wineland, na quarta-feira o prêmio de Química foi para os americanos Robert J. Lefkowitz e Brian K. Kobilka, quinta-feira o chinês Mo Yan levou o Nobel de Literatura e na sexta-feira a União Europeia ficou com o Nobel da Paz.

Com informações do Estado de S. Paulo.