Preços no atacado ajudam a elevar em 0,98% o índice que reajusta aluguéis
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,98% na medição inicial de fevereiro, que compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 de janeiro. Segundo informação divulgada nesta quarta-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 0,27%. O resultado foi estimulado principalmente pelo aumento dos preços no atacado.
O cálculo do IGP-M se baseia na variação do Índice de Preços por Atacado (IPA), que responde por 60% do índice geral, do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10%. O IGP-M é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel no país.
No Índice de Preços por Atacado (IPA), que apresentou elevação de 1,16%, os bens finais e bens intermediários ficaram mais caros 2,27% e 1,25%, respectivamente. Os preços de produtos agropecuários caíram 0,88%, seguindo trajetória de queda. Os produtos industriais registraram elevação de 0,36%, com aumento de 1,81% e as matérias-primas brutas caíram 0,61%.
O segundo componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,75%, puxado pelo grupo transportes, que passou de 0,37% para 2,18% devido ao reajuste das tarifas de ônibus urbano e ao aumento dos preços dos combustíveis. O grupo alimentação variou 0,86% na primeira prévia de fevereiro.
O terceiro e último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que teve alta de 0,07% na primeira prévia de janeiro, aumentou para 0,41%, impulsionado pelo incremento no indicador do grupo materiais, equipamentos e serviços e da mão de obra que registraram variação de 0,45% e 0,36% respectivamente.
Agência Brasil / Flávia Villela
Edição: Tereza Barbosa
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