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A poupança ainda é o investimento mais popular entre os brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Essa modalidade foi citada por 69,5% dos entrevistados em todo o Brasil.

De acordo com o estudo, a maior motivação para este tipo de investimento é a busca pela estabilidade e o baixo risco. Isso porque a segurança e o desejo de evitar a possibilidade de perda financeira são as razões mais citadas para a opção pela poupança (56,1%), e também para outros investimentos, como os imóveis (59,8%) e a previdência privada (39,2%).

A pesquisa aponta ainda que os consumidores investem pensando em proteger-se contra surpresas, realizar um sonho ou planejar-se para o futuro. A principal finalidade mencionada corresponde aos imprevistos como doenças ou morte (28,6%), seguida pelo desejo de garantir um futuro melhor para a família (28,0%). Também são citadas a aposentadoria (21,5%), a compra da casa (21,2%) e a reserva para o caso de ficar desempregado (19,5%).

Além da poupança, outras opções de investimento foram pesquisadas pelo SPC Brasil. Cerca de 28,8% dos brasileiros possuem imóveis e 8,9% contam com previdência privada. Em ambos os casos, a segurança é a principal justificativa para a escolha. Já o fundo de investimento é escolhido principalmente pela indicação do gerente do banco (33,8%), sendo que 5,9% dos entrevistados possuem essa opção.

Em relação à frequência com que as pessoas realizam depósitos na poupança e em outros investimentos, 32,2% aplicam dinheiro mensalmente e 36,6% não têm frequência certa. Na média, são cinco aplicações realizadas ao ano. Considerando o último mês anterior à pesquisa, a média do valor do depósito feito foi de R$ 418,00.

Quando recebem uma quantia extra significativa de dinheiro, como o 13º, PLR, entre outros, menos da metade dos entrevistados (41,3%) costuma economizar, poupar ou investir e 32,8% usam para pagar dívidas e organizar a vida financeira. Sete em cada dez entrevistados (68,6%) que têm investimentos afirmam ter usado ao menos parte nos últimos 12 meses, principalmente para cobrir gastos mensais e pagar contas em atraso, sobretudo entre as classes C, D e E.

62% não utilizam poupança por não sobrar dinheiro

Entre os brasileiros que não possuem qualquer tipo de poupança ou investimento, para 61,9% o principal motivo é o fato de nunca sobrar dinheiro para guardar, 20,7% não têm esperança que com pouco dinheiro juntará um bom valor a longo prazo e 9,9% afirmam não ter disciplina.

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