produção industrial

Redução da taxa de juros do rotativo, queda da produção industrial, diminuição do preço da gasolina das refinarias e aprovação da Medida Provisória que libera o saque das contas inativas do FGTS. Esse foram alguns dos principais assuntos que marcaram o noticiário econômico nesta semana. Confira o resumo desses fatos no nosso podcast.

Após os números mais animadores registrados em março, a produção da indústria brasileira voltou a cair em abril, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria. O emprego e o nível de utilização da capacidade instalada também recuaram no mês passado.

O indicador de evolução da produção caiu para 41,6 pontos, o de número de empregados ficou em 47 pontos, e o de utilização da capacidade instalada em relação ao usual diminuiu para 36,6 pontos. Os dados estão Sondagem Industrial, realizada pela CNI. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos, revelam queda na produção, no emprego e na utilização da capacidade instalada.

De acordo com a CNI, a indústria ainda encontra dificuldades para superar a recessão econômica enfrentada pelo país. O estudo destaca que os feriados são responsáveis por parte das quedas registradas no mês. Abril teve 17 dias úteis, ante 23 dias de março.

A entidade afirma que o fraco desempenho da atividade reduziu o otimismo dos empresários e a perspectiva é de mais demissões na indústria. Em maio, o indicador de expectativa sobre o número de empregados caiu para 48,7 pontos e continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. Embora estejam acima dos 50 pontos, os indicadores de expectativas para os próximos seis meses sobre a demanda, a quantidade exportada e a compra de matérias-primas recuaram um pouco.

Sem grandes perspectivas de melhora no cenário econômico, os empresários continuam pouco dispostos a investir. O índice de intenção de investimentos para os próximos seis meses ficou em 46,6 pontos em maio, uma queda de 0,4 ponto na comparação com abril. O indicador varia de zero a cem pontos e quanto maior o índice, maior é a propensão de investir das empresas. “Apesar do aumento de 7,2 pontos na comparação com o ano passado, as intenções de investir seguem baixas”, afirma a pesquisa.

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