Em meio a tantas quedas de índices, o mercado de turismo vem apresentando um animador crescimento. Segundo um levantamento do governo, 66% das empresas do mercado registraram aumento do faturamento no terceiro trimestre. Além disso, essa semana também foi marcada por nova redução da Selic, pela notícia da possível volta do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos e do crescimento do e-commerce. Para conferir um resumo de todos esses fatos, confira nosso podcast.

Entre os entrevistados da pesquisa, 61% deles afirmaram que irão investir no último trimestre do ano e 64% acreditam que o faturamento será maior que o mesmo período de 2015. A pesquisa foi realizada pela Fundação Getúlio Vargas, com 927 empresas, que empregam mais de 77 mil pessoas e faturaram R$ 8,8 bilhões no terceiro trimestre de 2016.

As empresas entrevistadas são responsáveis por negócios no transporte aéreo, parques e atrações turísticas, turismo receptivo, agências e operadoras de viagem, organizadoras de eventos e meios de hospedagem.

Dos sete segmentos pesquisados, cinco manifestaram perspectiva de aquecimento dos negócios no último trimestre do ano. Destaque para transporte aéreo, em que 100% dos entrevistados afirmaram acreditar no aumento do faturamento. Entre parques e atrações turísticas o índice foi de 67% e no turismo receptivo foi de 25%.

Esse crescimento acontece em um momento em que o número de turistas que vêm ao Brasil aumenta. A isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, por exemplo, teve resultados positivos.

Levantamento feito pelo Ministério do Turismo em conjunto com o Departamento de Polícia Federal concluiu que no total de turistas estrangeiros com origem nos países beneficiados houve variação positiva média de 55,31% em relação ao mesmo período de 2015.

Em 2016, foram 163.104 turistas das quatro nacionalidades, contra 105.017 do ano anterior. O número de chegadas de norte-americanos variou 47%; o de japoneses 61%; o de canadenses, 84%; e o de australianos, 107%.

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