A economia brasileira é sólida e o país já deixou de ser vulnerável há muito tempo. A afirmação é do Nobel de Economia, Paul Krugman, em contradição às conclusões do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) e de especialistas internacionais. Krugman ainda afirmou que o Brasil está se saindo muito bem, que o Brics é um conjunto de países que não têm semelhanças e que a economia chinesa possui o maior nível de ficção.

Uma das provas da estabilidade do Brasil é um levantamento do Banco Central, divulgado nesta semana, que avalia quais seriam as consequências de uma possível desaceleração brusca nos valores dos imóveis, como aconteceu nos Estados Unidos em 2008, pivô da crise internacional. Segundo a autoridade monetária, a rede bancária brasileira não seria afetada, pois é firme e os imóveis não são totalmente financiados pelos bancos.

Ainda que para alguns a situação no Brasil esteja sob controle, a realidade do planeta não é das melhores. Um estudo encomendado pela Nasa, a agência espacial norte-americana, e publicada no jornal britânico Independent, mostra que o mundo sofrerá um colapso nas próximas décadas. A conclusão não muda mesmo que sejam consideradas estimativas otimistas. As principais causas do desastre seriam a instabilidade econômica e o esgotamento dos recursos naturais.

A ONU também divulgou um estudo nessa semana demonstrando preocupação com o desenvolvimento econômico e social dos próximos anos. Os responsáveis pelos problemas que a humanidade irá enfrentar são a água e a energia. Em 2030, a população global vai necessitar de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia.

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