[Podcast] Contas inativas do FGTS devem injetar R$ 30 bi na economia
Além da divulgação do calendário de saque das contas inativas do FGTS, o noticiário econômico desta semana também foi marcado pela venda da Brasil Kirin para a gigante holandesa Heineken, que se a segunda maior empresa do mercado de cervejas no Brasil. O resumo desse e de outros fatos você pode conferir no nosso podcast semanal.
Segundo o governo, existem 18,6 milhões de contas inativas há mais de um ano, com um saldo total de R$ 41 bilhões. A expectativa é de que 70% dos trabalhadores saquem o dinheiro, injetando cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira nos próximos meses.
O calendário foi dividido por mês de nascimento, ficando assim: nascidos em janeiro e fevereiro sacam em março. Quem nasceu em março, abril e maio saca em abril. Os aniversariantes de junho, julho e agosto retiram o dinheiro em maio. Os nascidos em setembro, outubro e novembro sacam em junho. Por fim, quem nasceu em dezembro pega o dinheiro em julho.
O trabalhador pode conferir seu saldo pelo aplicativo do FGTS, disponibilizado pela Caixa Econômica Federal, ou pelo site da própria instituição.
O dinheiro vem em boa hora, ainda mais em tempos de crise econômica. Mas é necessário ter cuidado ao utilizar esses recursos. O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, sugere que as pessoas façam, primeiro, um levantamento em relação à situação financeira.
“O ideal é que a quantia possa melhorar a qualidade de vida da pessoa e família, não apenas agora, mas especialmente no futuro. Afinal, o objetivo principal da existência desse fundo é ser um arrimo para o trabalhador em caso de demissão”, Reinaldo Domingos.
Para quem possui dívidas, Domingos sugere fazer o pagamento. Ainda assim, segundo ele, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, é interessante avaliar a opção de investir o valor para ter força para negociar no futuro.
Confira nosso podcast:
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