[Podcast] Bandeira tarifária da energia elétrica será amarela em março
Acordo entre Brasil e União Europeia, balança comercial recorde, definição da bandeira tarifária e possível intensificação no corte de juros. Esses foram alguns dos fatos que marcaram o noticiário nesta semana. O resumo desses fatos você pode conferir no nosso podcast semanal.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária das contas de energia elétrica em março será amarela, com custo adicional de R$ 2,00 a cada 100(kWh) consumido.
A alegação é de que, durante o mês de março, a previsão das vazões que chegam nos reservatórios das hidrelétricas ficou abaixo da expectativa anterior. Dessa forma, houve a indicação de maior geração termelétrica como medida para preservar os níveis de armazenamento e garantir o atendimento à carga do sistema.
De acordo com a Aneel, a bandeira amarela é acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário (CVU) da última usina a ser despachada está entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh. Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), em março o CVU da última usina a ser despachada ficou em R$ 279,04/MWh.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, permitindo que os consumidores façam uso consciente da energia elétrica. As bandeiras tarifárias funcionam assim: as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
O governo afirma que as bandeiras deixam a conta de luz mais transparente e dão ao consumidor a melhor informação para usar a energia elétrica sem desperdício. A bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz: é uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
As bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
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