O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou retração real de 1,7% no 3º trimestre de 2015, em comparação aos três meses anteriores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a terceira queda consecutiva e está acima da expectativa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, que esperava redução de 1,1%. No acumulado do ano, o percentual é de 4,5%, o maior da série histórica, iniciada em 1996.

Em nota, o Ministério da Fazenda diz que o desempenho do PIB vem sendo “afetado pela incerteza de natureza econômica e não econômica que persiste há vários meses no Brasil”. Além desse, outro fator apontado foi o “processo de reequilíbrio pelo qual passa a economia brasileira em consequência da queda dos preços das commodities e do fraco nível da atividade econômica mundial”.

Ainda foram destacados alguns pontos que, segundo o Ministério da Fazenda, teriam influenciado na retração do PIB: queda de 4% nos investimentos, diminuição de 1,5% no consumo das famílias e o pequeno aumento do consumo do governo observado no último trimestre (0,3%).

Como solução, o governo classifica o ajuste fiscal como “fator indispensável para a reversão do cenário menos favorável em que tem se movido a economia brasileira nos últimos trimestres”.

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