PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,3% na comparação entre o primeiro trimestre de 2016 e o último do ano passado. Com esse desempenho, toda a riqueza produzida pelo país no período somou R$ 1,47 trilhão.

O resultado do PIB do primeiro trimestre foi a quinta queda consecutiva nessa base de comparação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alguns setores ainda mostram resistência e deram contribuições positivas, evitando uma queda mais acentuada da atividade econômica, a exemplo de consumo do governo, que apresentou alta de 1,1%.

Entre os subsetores, os que apresentaram o melhor desempenho foram produção e distribuição de eletricidade, gás, água e esgoto (+1,9%); outros serviços (+0,1%); administração, saúde e educação públicas (+0,1%); e atividades imobiliárias (+0,0%).

O consumo das famílias, que já foi um pilar para o crescimento no Brasil, sobretudo no pós-crise de 2008, caiu 1,7% frente ao trimestre anterior e 6,3% na comparação com igual período de 2015.

O IBGE explicou que o resultado do consumo das famílias foi influenciado pela deterioração dos indicadores de emprego e renda, queda real das operações de crédito, elevação da taxa de juros e da inflação. Tudo isso, segundo o instituto, tirou poder de compra do consumidor e não à toa são alvo direto das medidas da nova equipe econômica.

Exportações estão segurando o PIB

As exportações brasileira têm segurado o Produto Interno Bruto e impedido uma retração mais acentuada. No primeiro trimestre do ano, as exportações avançaram 6,5%. Na comparação com o primeiro trimestre de 2015 a alta foi de 13%.

Segundo o IBGE, esse desempenho das vendas externas foram puxadas principalmente pela comercialização de soja, milho, petróleo e derivados, metalurgia e veículos automotores.

Esse resultado foi influenciado ainda pelo dólar mais alto frente ao real, que deixou os produtos brasileiros mais competitivos frente aos concorrentes internacionais. Os itens agropecuários têm sido os principais beneficiados, ganhando peso cada vez mais expressivo na balança comercial.

Essa contribuição do setor externo para o PIB deve se intensificar ao longo do ano. A previsão do mercado financeiro, de acordo com o último Boletim Focus (pesquisa do Banco Central com integrantes do mercado financeiro) é de que as exportações superem as importações em US$ 50 bilhões em 2016. Até a terceira semana de maio, esse saldo positivo era de US$ 17,2 bilhões.

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