KPMG
Empresas estrangeiras vêm a economia desacelerada brasileira como oportunidade. Segundo pesquisa da KPMG, o país é o terceiro mais atraente para investidores. Foto: Elliott Brown/Flickr

O Brasil é o terceiro país no mundo que mais atrai investimentos estrangeiros. É o que afirma o resultado de um levantamento feito pela consultoria internacional KPMG com 300 executivos de multinacionais norte-americanas, europeias e asiáticas. De acordo com a pesquisa, o país fica atrás apenas da China e da Índia neste quesito.

A maior parte dos investimentos que o país atrai é voltada para o setor de turismo, segundo os levantamentos periódicos do Banco Central. Nos últimos seis anos, a média de investimentos no segmento passou de US$ 119 milhões para US$ 210 milhões, uma alta de 76%.

Para o diretor do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo, Rogério Cóser, os investidores olham a economia sob uma perspectiva de longo prazo. “De maneira geral, um grande empreendimento se estabelece no país por pelo menos 15 anos, o que é algo muito positivo, pois estamos falando em investimento produtivo”, explica.

De acordo com o Ministério do Turismo, empresários já instalados no Brasil planejam expandir os negócios. Em 2018, uma grande rede hoteleira francesa pretende abrir mais 155 unidades em todo o país, o que deve representar para a marca um aumento de 75% no número de quartos oferecidos. Para a rede, o país é o maior mercado da América Latina e o terceiro maior no mundo.

Brasil mais em conta

De acordo com um estudo divulgado em julho da consultoria PwC, no primeiro trimestre de 2015, 51% do capital aplicado nas operações de compra de participações em empresas nacionais era de capital estrangeiro. Com o real mais barato, o país abriu a possibilidade de mais multinacionais aplicarem em empresas brasileiras.

Especialistas afirmam que investidores não temem as nossas dificuldades financeiras porque apostam no provável caráter transitório da recessão. Para Kaiser Kuo, diretor de comunicação internacional da multinacional chinesa Baidu, que comprou a empresa carioca Peixe Urbano no fim do ano passado, as crises são cíclicas e a companhia está se posicionando para aproveitar a próxima onda de crescimento do Brasil.

Com informações da revista Exame.

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