recuperação judicial

O número de recuperações judiciais no primeiro bimestre subiu 116,4% mesmo período do ano passado, segundo Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Foram 251 ocorrências contra 116 apuradas entre janeiro e fevereiro de 2015. O resultado é o maior para este período desde 2006, após a entrada em vigor da nova lei de falências, em junho de 2005.

As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a fevereiro de 2016, com 150 pedidos, seguidas pelas médias (58) e pelas grandes empresas (43).

Na análise mês a mês, o indicador verificou aumento de requerimentos de recuperação judicial em fevereiro, em relação ao mês de janeiro, registrando alta de 61,5% (155 em fevereiro contra 96 em janeiro). Já na comparação entre fevereiro deste ano e fevereiro de 2015, a alta foi de 269,0%, passando de 155 para 42.

Na verificação mensal de fevereiro, as MPEs também ficaram na frente com 99 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 35, e as grandes com 21.

Falências

Nos dois primeiros meses do ano, foram realizados 233 pedidos de falências no país, um aumento de 15,3% em relação a igual período de 2015, quando foram registrados 202. Do total de requerimentos efetuados de janeiro a fevereiro de 2016, 123 foram de micro e pequenas empresas ante 110 em igual período de 2015. Já entre as médias empresas, foram 57 pedidos, contra 53 de grandes empresas.

Ainda segundo o indicador, em fevereiro, foram requeridas 132 falências, aumento de 30,7% em relação ao mês anterior, quando ocorreram 102 solicitações. Já em relação a fevereiro de 2015 (com 89 falências requeridas) a alta foi de 48,3%.

As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em fevereiro deste ano: 67. Em seguida, as médias, com 32, e grandes, com 33.

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