Para economistas, Grécia ainda precisará de mais recursos até se reerguer
Desde terça-feira, 21, quando foi aprovado o pacote de socorro bilionário para a Grécia, o clima é de desconfiança em toda a Europa. Para os economistas, o país ainda vai precisar de mais ajuda futuramente para sair do buraco. O governo tem o prazo de nove dias para adotar as medidas de austeridade, que são muito duras. Mesmo assim, pelo menos por enquanto, a Europa respira aliviada.
O primeiro-ministro italiano Mario Monti afirmou que com o plano de salvamento da Grécia o risco de contágio desaparece. “Estamos melhores do que há três meses”, declarou.
O presidente americano, Barack Obama, também aplaudiu o acordo europeu que evitou o calote grego. Em um telefonema para a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, agradeceu a sua liderança. A decisão sobre a liberação da ajuda de 130 bilhões de euros estava paralisada desde outubro.
Sem o socorro, a Grécia não poderia pagar as suas contas a partir do próximo mês. As instituições privadas que têm títulos da dívida grega vão ter perdas acima de 70% em relação ao que conseguiriam quando compraram o bônus.
Mas a Grécia vai ter que pôr em prática as duras medidas aprovadas no início do mês pelo Parlamento, que inclui demitir funcionários públicos, cortar os salários mínimos em 22%, além de reduzir aposentadorias e aumentar impostos. As contas da Grécia vão ser permanentemente fiscalizadas por uma missão internacional.
Com informações do portal G1.
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