Em nota divulgada no início da noite, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avaliou a fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar, dizendo se tratar de uma transação baseada em “rigorosos princípios de ética nos negócios”. Para o BNDES, o pedido de financiamento, avaliado em cerca de 2 bilhões de euros, “se qualifica pelo alto potencial de criação de valor para todas as partes envolvidas”.

O banco de fomento estatal, que também irá participar do negócio por meio da subsidiária BNDES participações (BNDESPar), acredita que a fusão com a rede de supermercados Carrefour no Brasil é um “processo de internacionalização do Grupo Pão de Açúcar”

O processo de internacionalização prevê a fusão das ações da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), do Grupo Pão de Açúcar, com as do braço brasileiro da rede varejista francesa Carrefour.

O anúncio da fusão foi feito no dia 28, na França, pelo Carrefour. O BNDES destacou, no comunicado, que caso a operação seja aprovada pelos órgãos de defesa da concorrência, “após rigorosa análise técnica e financeira”, ocorrerá “por meio de instrumentos de mercado com expectativa de retorno atrativo para o banco”.

O sócio estrangeiro do Pão de Açúcar na CBD, o também francês Casino, já externou posicionamento contrário à fusão. O Casino, parceiro do Grupo Pão de Açúcar desde 2005, é um dos principais concorrentes do Carrefour em diversos países do mundo.

Alana Gandra/Agência Brasil

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