Pagar impostos à vista é mais vantajoso, dizem especialistas. Veja dicas
A notícia parece repetida, mas todos os anos milhões de brasileiros passam pelas mesmas situações e por diversos endividamentos já no início do ano. Por mais que as recomendações sejam as mesmas a cada réveillon, janeiro continua sendo o mês das dívidas. Pra quem adiou o pagamento das compras de Natal, a conta chegou. Sem contar as despesas de quem tirou férias e resolveu viajar. Tem ainda o material escolar e, claro, os impostos. Se com tantas contas não sobrou dinheiro para o IPVA e o IPTU, por exemplo, aqui vão algumas dicas preciosas.
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“É melhor dever para o governo do que para o banco”, afirma o professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Samy Dana. Ele explica: “As taxas do governo são mais baixas”. Então a primeira dica é: não se endivide para pagar os tributos. Caso o orçamento esteja curto, o melhor é parcelar os impostos e não contrair dívidas para quitá-los.
De acordo com o vice-presidente da diretoria de economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), Roberto Vertamatti, uma alternativa é garantir o desconto do IPVA, pagando-o à vista, e parcelar o IPTU. “A prefeitura de São Paulo, por exemplo, acrescenta juros de 0,92% nas parcelas do imposto residencial, enquanto o governo estadual, que é quem arrecada o IPVA, cobra juros de 3,13% em cada parcela da taxa”, orienta o executivo.
Quem se programou e tem algum dinheiro reservado para essas contas, vale seguir a orientação geral dos especialistas: pagar tudo à vista, para garantir os descontos nos tributos. Segundo Vertamatti, retirar o dinheiro aplicado na poupança ou em outros fundos de renda fixa para quitar esses débitos é algo vantajoso, pois, considerando os rendimentos e as perspectivas da inflação, essa é uma opção melhor do que se endividar.
Se ainda assim o orçamento estiver apertado e for necessário realizar algum empréstimo, Samy Dana, da FGV, tem uma última recomendação: o melhor é procurar financiamentos com as menores taxas, como empréstimos consignados, e parcela-los no menor tempo possível, entre oito e dez meses. A orientação principal, no entanto, é fugir do cheque especial e do crédito rotativo do cartão, que têm os juros mais elevados entre todas as modalidades de empréstimos.
Com informações do portal InfoMoney.
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