O conselho de administração da Oi avalia nesta quarta-feira, 28, a proposta de aporte de até US$ 4 bilhões, recebida pelo fundo LetterOne (L1). O fundo, pertencente ao bilionário russo Mikhail Fridman, fez a oferta na última sexta-feira, 23, ao BTG, um dos acionistas da operadora e assessor financeiro da companhia, condicionando a proposta à fusão entre Oi e Tim. O objetivo é que, após as trocas de ações, o L1 torne-se o principal acionista da nova empresa.

A proposta será avaliada pela companhia junto a assessores legais e financeiros, portanto ainda não foi estabelecido contato oficial com a Telecom Itália (TI), responsável pela Tim. Marco Pontuano, presidente da TI, disse que a fusão dependerá da atualização do marco regulatório da telefonia fixa no país.

No mercado financeiro, esse possível movimento entre Oi e Tim é bem-visto e trará resultados positivos para ambas as empresas. Com uma dívida bruta atual de R$ 51,3 bilhões, a Oi pode ganhar, juntamente com a Tim, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, de acordo com analistas do BNP Paribas.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, afirmou que nenhuma notificação sobre o assunto foi enviada ao governo e apenas quando isso acontecer iria se manifestar. Ele disse que tal ação faz parte do mercado e, assim que for comunicado, irá definir mecanismos para evitar a concentração em determinadas regiões

Com informações do jornal Estado de S. Paulo e Época Negócios.

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