OAB questiona legalidade da correção da tabela de isenção do IR abaixo da inflação. Proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade foi encaminhada ao STF.
OAB questiona legalidade da correção da tabela de isenção do IR abaixo da inflação. Proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade foi encaminhada ao STF.

Cada vez mais brasileiros estão sendo obrigados a pagar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), pois a tabela de isenção do tributo vem sendo corrigida abaixo da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Por isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade (AID) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o aumento da faixa de isenção do IRPF.

Para a OAB, a atitude do governo de corrigir a tabela do imposto pela meta da inflação (4,5%) e não pela inflação real (que em 2013 foi de 5,91%) fere a Constituição e acarreta na perda do poder aquisitivo da moeda, lesando o contribuinte. Desde 1996, diz a entidade, essa perda já chega a 62%.

Pela regra vigente, a isenção do IRPF vale para quem teve rendimentos de até R$ 1.787 por mês em 2013. Se a inflação real embasasse a correção, brasileiros com ganhos de até R$ 2.758 estariam desobrigados de acertar as contas com a Receita Federal. Para o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o que se vê é uma postura “cômoda” do governo, que mesmo ciente da defasagem, a ignora com o objetivo de arrecadar mais.

A ação deverá ser analisada pelo ministro Luís Roberto Barroso. Enquanto isso, a recomendação é que os contribuintes continuem fazendo a sua declaração conforme orientações da Receita até o dia 30 de abril, prazo final para entrega de todos os dados.

Com informações do portal InfoMoney.

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