Tudo lindo: Vocês se amam, se casaram, moram juntos em perfeita harmonia. Até que um dia as coisas começam a apertar e o dinheiro passa não ser suficiente para pagar todas as contas. Ele acusa ela de ser gastona e impulsiva, ela acusa ele de ser desorganizado e pão-duro… Então aquele romance lindo e a promessa de amor eterno começam e se desfazer por causa de uma crise financeira.

Essa pequena história que eu contei é mais comum do que todos imaginam… Já conversei com pessoas que passaram por isso e não consigo achar muitos textos que abordem esse problema. Mas uma coisa que todos se esquecem é que a crise financeira pode acontecer sempre e com qualquer pessoa, e que quando se é casado o necessário a se fazer é exatamente o oposto do que acontece normalmente: se unir para enfrentar a situação. Não, eu não estou falando no modo romântico da palavra, e sim do modo prático.

O principal foco aqui é o diálogo. Não apenas para se existir um bom ralacionamento no casamento, mas também para manter a ordem da vida financeira do casal. Existem alguns casos que a falta de diálogo entre as partes pode piorar muito a situação, como por exemplo quando um dois perde o controle dos gastos com o cartão de crédito e o outro só vai saber desses gastos excessivos na hora de pagar a fatura. Isso só prejudica o orçamento doméstico. Na hora de pagar as contas não pode haver surpresa porque isso atrapalha tudo o que já foi orçado para mês. Coisas não planejadas vão de encontro com a saúde financeira de qualquer família.
Não tem segredo. Ou os dois ficam cientes e se adaptam a situação estabelecida ou não vai dar certo.

Se você já está enfrentando problemas financeiros no seu relacionamento existem algumas alternativas… Primeiramente o casal deve sentar e analisar todas as contas pra ter uma noção do tamanho do problema e desenhar quais serão as estratégias para voltar pro azul. Mas isso precisa necessáriamente ser feito pelos dois! Ambos precisam estar completamente cientes do que está se passando com sua vida financeira.
Não vai ser uma tarefa fácil e alguém vai ter que ceder. O controle das finanças deverá ficar com quem é mais controlado e organizado, e a ponta oposta vai ter que aceitar e colaborar com a situação. Se tiverem filhos eles terão que entrar no ritmo de corte de gastos também. Quanto maior for o engajamento da família na resolução dessa dificulade, mais rápido poderão sair do sufoco.

Ingrid Barth

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