Entre janeiro e novembro de 2015, foram requeridas 1.137 recuperações judiciais no Brasil. O número é 46,7% superior ao registrado nos nove primeiros meses do ano passado, quando foram registradas 775 ocorrências, revela o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. O resultado é o maior para o período desde 2006, depois que entrou em vigor a nova lei de falências.

Com 589 pedidos, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial. Em segundo, estão as médias, com 327 pedidos. Entre as grandes empresas, o número é de 221.

Na análise mês a mês, o Indicador verificou aumento de requerimentos de recuperação judicial em novembro, em relação a outubro, com alta de 19,6% (122 em novembro contra 102 em outubro). Já na comparação entre novembro de 2015 e novembro de 2014, a alta foi de 114,0%, de 57 para 122.

Na verificação mensal de novembro, as MPEs também ficaram na frente, com 72 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 26, e as grandes com 24.

O número de falências não registrou o mesmo aumento expressivo. De janeiro a novembro deste ano, foram realizados 1.654 pedidos de falências no país, um aumento de 7,9% em relação a igual período de 2014, quando foram registrados 1.533.

Desses requerimentos de falência efetuados de janeiro a novembro de 2015, 850 foram de micro e pequenas empresas, 392 de médias empresas e 412 pedidos de grandes empresas.

Ainda segundo o Indicador, em novembro de 2015, foram requeridas 157 falências, aumento de 8,9% em relação ao mês anterior, quando ocorreram 170 solicitações. Já em relação a novembro do ano passado (com 128 falências requeridas) a alta foi de 33,6%.