número de empresas

Entre 2013 e 2014, o Brasil perdeu 289 mil empresas, registrando uma queda de 5,4% no número de empresas, a primeira desde o início da série histórica, em 2007, do Cadastro Central de Empresas (Cempre). A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O pessoal ocupado nas empresas e outras organizações cresceu 0,2% no mesmo período, chegando 55,3 milhões de pessoas. O número foi puxado pelo aumento de 0,8% (381,3 mil) no pessoal ocupado assalariado, uma vez que o número de sócios e proprietários caiu 3,9% (283,8 mil pessoas a menos), também a primeira queda da série.

O total de salários e outras remunerações cresceu 4,5% em valores reais, ficando em R$ 1,5 trilhão, e o salário médio mensal ficou em R$ 2.301,82, registrando aumento real de 1,8% em relação ao ano anterior. Em todas as variáveis analisadas, o ano de 2014 apresentou as menores variações anuais da série iniciada em 2007.

Em 2014, pelo quinto ano consecutivo, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi a atividade que concentrou a maior parte do pessoal ocupado assalariado, com 9,3 milhões de pessoas (19,3%). O segmento também se destacou com a maior participação no número de empresas e outras organizações (40,1% ou 2 milhões de empresas) e no pessoal ocupado total (21,9% ou 12,1 milhões de pessoas).

Porém, em salários e outras remunerações, o comércio ficou na terceira colocação (12,3% ou R$ 181,4 milhões). No saldo de pessoal ocupado entre 2008 e 2014, o setor foi responsável por 23,1% dos empregos gerados.

Na análise por regiões, as 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas no país possuíam 5,6 milhões de unidades locais. Destas, 2,9 milhões (51,6%) estavam na região Sudeste, assim como 27,9 milhões de pessoas ocupadas (50,5%), 24,2 milhões de pessoas assalariadas (50,2%) e R$ 799,8 bilhões (54,4%) em salários e outras remunerações.

A região Sul foi a segunda colocada em participação no número de unidades locais (22,0%) e em salários e outras remunerações (16,1%). Porém, em pessoal ocupado total e assalariado, a região Sul ficou em terceiro (com 17,8% e 17,2%, respectivamente), perdendo para a região Nordeste, que registrou, respectivamente, 17,9% e 18,5%. A região Nordeste ficou em terceiro em relação ao número de unidades locais (15,1%) e salários e outras remunerações (14,4%).

Foto: David Alves/ Palácio Piratini

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