crise

A confiança na economia aumentou para boa parte dos empresários do varejo e do setor de serviços. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), caiu de 60,2% em abril para 39,5% em agosto o percentual dos empresários que consideram a crise econômica muito grave.

Ainda de acordo com o levantamento, para 47,9%, o segundo semestre será melhor do que o primeiro, enquanto apenas 6,8% acreditam que será pior, bem abaixo 39,5% que pensavam o mesmo no primeiro semestre.

Em meio à crise, algumas medidas foram estão sendo tomadas pelos empresários para se manterem no mercado. A principal delas é a contenção de despesas, adotada por 38,0% – percentual menor que o verificado em abril, quando era de 45,1%. Em segundo e terceiro lugar aparecem a redução dos preços (17,3%) e a demissão de funcionários (10,1%).

Já o investimento em propaganda e marketing e a mudança de foco no perfil do cliente aumentaram entre abril e agosto de 2016, respectivamente de 4,8% para 7,7% e de 2,3% para 6,1%.

A pesquisa aponta também que 62,9% dos entrevistados tiveram que demitir funcionários no primeiro semestre. Ainda como reflexo das dificuldades econômicas, metade dize estar com seu negócio estagnado; 12,9% afirma estar em crise e outros 13,1% no vermelho. Cerca de 20% afirmam estar em crescimento.

Na percepção dos empresários que se dizem afetados pela crise (87,3%), o maior impacto sobre os seus negócios foi a diminuição das vendas (70%), com percentual menor que a sondagem para o primeiro semestre (82,7%). Os demais motivos mais citados também tiveram queda na comparação: aumento do pagamento de impostos (33,8% ante 51,0%), e a inadimplência dos clientes (31,8% ante 32,8%).

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