Norte, Sul e Centro-Oeste crescem apesar do PIB nacional
No primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira encolheu 0,3% em relação ao mesmo período de 2015. Porém, apesar do resultado negativo do PIB nacional, as regiões Centro-Oeste, Norte e Sul apresentaram desempenhos positivos. Os dados, registrados pelo Indicador de Atividade Econômica do Banco Central, mostram ainda que o Sudeste e o Nordeste foram os mais atingidos pela crise dos últimos anos.
De acordo com os dados do Banco Central, o Centro-Oeste foi o local que mais cresceu na comparação entre o último trimestre do ano passado e o primeiro de 2016, registrou alta de 1,33% no período. O Sul aparece em segundo lugar, com 0,96%; o Norte registrou taxa positiva de 0,45%.
O indicador do BC é uma pesquisa mensal que tenta projetar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) antes dele ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diferentemente do IBGE, esse estudo estima também a atividade econômica em cada região do País.
Na contramão dessas regiões, o Sudeste, por concentrar a maior parte do PIB industrial e de serviços do país, encolheu 1,58%. A região Nordeste caiu 0,88%.
Medidas para recuperar PIB nacional
Logo depois que assumiu o cargo, o presidente interino Michel Temer anunciou algumas medidas que tentarão reverter o quadro atual de resultados negativos da economia brasileira. Existe ainda a possibilidade de outras medidas serem anunciadas.
A nova equipe econômica, entre outras medidas, enviará ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição que cria limite para os gastos públicos. As despesas, se a proposta for aprovada, poderão crescer apenas o equivalente a inflação do ano anterior.
Para o governo, organizar as finanças públicas é passo fundamental para retomar a confiança dos investidores e das famílias e, com isso, recuperar a atividade econômica. Além disso, as contas em ordem colaboram para a redução do custo de vida e para que o Banco Central não precise manter os juros em nível elevado.
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