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Na segunda-feira, 31, foram divulgados pelo governo Federal, o balanço das obras do PAC no primeiro semestre e a proposta orçamentária para o próximo ano. Foto: Lula Marques/Agência PT

De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no primeiro semestre do ano, foram investidos R$ 114,3 bilhões em projetos relacionados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Federal. O valor é equivalente a 11% dos R$ 1,05 trilhão previstos até o fim de 2018. O balanço foi divulgado na segunda-feira, 31.

A prioridade de investimentos do programa, de acordo com comunicado, é para obras que já estejam em andamento. Dos limites financeiros previstos, de R$ 35,2 bilhões neste ano, já foram empenhados R$ 19,5 bilhões até o dia 15 de agosto.

Entre as principais obras já concluídas, de janeiro a junho deste ano, estão a ponte Anita Garibaldi, em Santa Catarina, a estação de bombeamento do eixo norte da transposição do rio São Francisco, em Pernambuco, e cerca de 160 km da ferrovia Transnordestina. Além destas obras de infraestrutura, o balanço também mostra que, no período, foram feitas 22.523 ligações elétricas do Programa Luz para Todos.

Durante a divulgação, o Ministério do Planejamento ainda ressaltou que, a partir deste primeiro balanço, os empreendimentos do PAC passam a ser divididos em três eixos distintos. As obras de logística, voltadas para ferrovias, aeroportos, portos e rodovias, somam R$ 3 bilhões em investimentos. As obras de infraestrutura energética somam R$ 26 bilhões e, por fim, nas de infraestrutura social e urbana, serão investidos R$ 47 bilhões.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, informou também que, no próximo ano, o limite de investimentos para o PAC será de R$ 42,4 bilhões.

Lei orçamentária de 2016

O governo também divulgou ontem, em Brasília, a proposta de Orçamento nacional para o próximo ano. Pela primeira vez a projeção aponta para um déficit primário. Ou seja, despesas acumuladas mais altas que a receita gerada. A diferença esperada é de R$ 30,5 bilhões, o equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na coletiva com os ministros da Fazenda e do Planejamento (Joaquim Levy e Nelson Barbosa), foram divulgadas também as previsões oficiais do Planalto para os principais indicadores econômicos. O crescimento da economia deve ser de 0,2% em 2016 e a inflação deve permanecer dentro dos limites, em 5,4% (0,9 ponto percentual acima do centro da meta, de 4,5%).

Também foi anunciado o valor do salário mínimo, que deve subir para R$ 865,50, uma alta de quase 10% sobre o valor atual, de R$ 788.

Com informações da Agência Brasil, do portal G1 e do jornal O Estado de S. Paulo.

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