Na Cúpula do Brics, Dilma defende emergentes

A presidente da república, Dilma Rousseff, iniciou nesta quinta-feira, 9, a agenda de viagem à Rússia para a 7ª Cúpula do Brics, bloco de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Entre os principais temas a serem discutidos no encontro, destacou-se a necessidade de maior participação do grupo em organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Conselho de Segurança da ONU.
Em seu discurso, na cidade de Ufá, onde acontece o encontro, Dilma ressaltou a persistência da crise econômica internacional e alertou para o fim do superciclo de commodities e que, com o aumento da volatilidade no setor financeiro, os fundos monetários precisam ser reformulados para que o Brics tenha mais peso nas decisões das instituições internacionais.
Para ela, até 2020, os países desenvolvidos precisarão de um volume de cerca de US$ 1 trilhão ao ano para investimentos em infraestrutura, o que não deve ser tarefa fácil frente à queda de quase 50% em cinco anos dos investimentos externos. “Os emergentes, principalmente o Brics, continuarão a ser a força motriz do desenvolvimento global”, argumentou a presidente.
O presidente russo, Vladimir Putin, também destacou a variação dos preços das commodities no mercado. “Estamos preocupados sobre a instabilidade dos mercados, a alta volatilidade dos preços de energia e commodities e a acumulação de dívida soberana por alguns países”, afirmou.
Ainda neste encontro, a presidente Dilma trouxe novamente à tona a oportunidade de investimentos no Programa de Investimento em Logística, plano de concessões lançado no início de junho, que projeta investimentos de R$ 198 bilhões no Brasil.
Com informações da Reuters e do portal G1.
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