Miriam Belchior acredita que inflação deste ano será abaixo de 5,84%
Segundo Miriam Belchior, IPCA está em um patamar “mais confortável” e despesas do governo estão “estáveis ou em queda”. Foto: Agência Brasil.

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, acredita que a inflação deste ano será menor que os 5,84% do ano passado, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem ficado em patamar “mais confortável” nos últimos três meses, e tudo indica, segundo ela, que a inflação também se comportará bem até o final do ano.

A declaração foi feita durante audiência pública conjunta na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional e na Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara, na qual ela falou sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2014, com enfoque na execução orçamentária das Forças Armadas.

A ministra ressaltou o bom momento do cenário econômico nacional, com Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre acima das perspectivas do mercado, inflação em baixa e criação sustentável de empregos em nível suficiente para atender às necessidades da economia “em patamares mínimos históricos”. Isso, aliado ao aumento da massa salarial e à maior concessão de créditos, tem possibilitado melhor crescimento do país.

A situação atual deixa a ministra mais confiante quanto à execução do Orçamento para o ano que vem, atualmente em discussão no Congresso, segundo o qual o governo aposta em crescimento de 4% na atividade econômica, com Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) de R$ 5,243 trilhões, inflação de 5% e aumento do salário mínimo para R$ 722,90 (aumento de 6,6%). Os números foram divulgados no final de agosto.

Para reforçar o otimismo do governo sobre o andamento da economia, a ministra destacou que “as despesas do Executivo estão estáveis ou em queda e as despesas com juros da dívida pública também são declinantes”. A dívida líquida também é declinante, segundo ela, embora a dívida bruta continue em alta, porém considerada pela ministra “praticamente estável”. Mas isso não decorre de fragilidade fiscal, enfatizou.

De acordo com a ministra, as prioridades orçamentárias vão para saúde, educação, investimentos dos programas de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa, Minha Vida e Brasil sem Miséria.

Agência Brasil.

    Leia Também

  • Educação financeira

    Economizando em Tempos de Crise: Dicas Práticas para Gerenciar suas Finanças

  • Cinco atividades de lazer que movimentam a economia das grandes cidades

  • Afinal, qual é o melhor curso Ancord?

Comentários

Aprenda a organizar suas finanças, entenda mais de economia para fazer seu dinheiro render e conheça investimentos para incrementar sua renda