O movimento de retorno do vinil  continua a todo vapor, dando provas de que não é apenas uma moda retrô passageira, dando um novo gás à indústria fonográfica. O mercado dos bolachões, que passou anos adormecido no Brasil, ganhou um reforço de peso, a Vinil Brasil, a segunda e maior fábrica de discos do país, com capacidade de produção de 140 mil unidades por mês.

Até então, a única fábrica de vinil da América Latina era a Polysom, com capacidade para produzir cerca de 40 mil discos por mês. Situada em Belfor Roxo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, a empresa foi fundada em 1999, fechou as portas em 2007 e foi reaberta em 2009.

Michel Nath, proprietário da nova fábrica, adquiriu, em um ferro-velho, o maquinário que pertencia à antiga gravadora Continental. Ele precisou reformar os equipamentos. A meta ambiciosa da Vinil Brasil é de quase quadriplicar a produção nacional.

A nova sede pelos vinis vem revolucionando a indústria fonográfica. Em 2015, as vendas subiram 30% em todo o mundo. Somente ano passado, a Polysom fabricou 149 títulos e a expectativa da empresa é de vender 30% a mais em 2016. Diversos artistas já embarcaram no retorno do vinil e estão relançando ou lançando novas obras neste formato.

Com informações da Folha de S. Paulo e Noize.