Menor compra de combustíveis ajuda a equilibrar balança comercial
O índice de importação de combustíveis e lubrificantes caiu 65,1% nas duas primeiras semanas de agosto em relação ao mês de julho. Até agora, a média diária é de US$ 30,1 milhões. Se comparado ao mesmo período do ano passado, a diminuição chegou a 82,3%. Com esta movimentação, a balança comercial brasileira demonstrou reequilíbrio entre as importações e exportações.
De acordo com dados divulgados na segunda-feira, 17, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit da balança comercial brasileira foi de US$ 6 bilhões no primeiro semestre do ano. O resultado já é melhor que em 2014, quando as importações superaram as exportações, causando um déficit de US$ 1,28 bilhão na balança.
Até então, o levantamento do ministério demonstra um total de US$ 120,14 bilhões de exportações, com uma média de US$ 775 milhões por dia, enquanto as importações — com média diária de US$ 736 milhões — somam US$ 114,14 bilhões. Segundo a pesquisa, além da diminuição da compra de combustíveis, a melhora vem também do aumento da venda de commodities como o minério de ferro e de o trigo.
Preços das commodities
As vendas subiram também em decorrência do baixo custo das commodities internacionalmente, por conta da situação econômica chinesa. A desaceleração da economia do país asiático, contudo, fez com que, na semana passada, o próprio governo chinês promovesse uma desvalorização da moeda do país, o Yuane, para que as exportações fossem estimuladas.
No início de julho, as bolsas de valores do país sofreram quedas sucessivas e o governo se viu obrigado a intervir. A movimentação negativa chegou a impulsionar a alta da moeda norte-americana e reverberou na bolsa de valores de São Paulo.
Com informações do Estado de S. Paulo e do portal G1.
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