desemprego
Com a falta da criação de novas vagas e o aumento da procura de emprego, índice de desocupação cresceu para 8,3% no segundo trimestre. Foto: Ádria de Souza/Pref.Olinda

O desemprego chegou a 8,3% no segundo trimestre do ano, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). É a maior taxa desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a série de pesquisas, em 2012. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 25.

A taxa cresceu em comparação com os 7,9% do primeiro trimestre de 2015 e também ante ao mesmo período de 2014, quando o nível registrado foi de 6,8%.

De acordo com o instituto, o crescimento de quatro pontos percentuais de um trimestre para outro acontece pela combinação de dois fatores: o aumento da procura por empregos para compor a renda das famílias e a falta da criação de novas vagas. A busca por empregos, segundo a pesquisa, aumentou principalmente entre os mais jovens.

As maiores taxas de desocupação foram registradas no Nordeste, com o nível de desemprego de 10,3%, seguida pelas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, que atingiram índices de 8,5%, 8,3% e 7,4%, respectivamente. Os maiores cortes vieram do setor de Construção Civil, com 673 mil postos de trabalho a menos, número que equivale a uma diminuição de 8,6% de um trimestre para outro.

Com informações da Folha de S. Paulo e da Agência Brasil.

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