planos de saúde

Em 2016, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares teve uma baixa de 1,37 milhão de beneficiários, registrando uma queda de 2,8% em comparação ao ano anterior. Os dados constam na Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A região Sudeste puxou a queda do total de beneficiários de planos médico-hospitalares em 2016. Do total de vínculos rompidos no Brasil, 1,1 milhão destes, o que equivale a 79,9%, se concentram no Sudeste. Apenas no Estado de São Paulo, 630,3 mil beneficiários deixaram de contar com o plano de saúde. O número é maior do que a soma em todas as outras regiões do Brasil e equivale a 46,1% do total.

A região Sul do País encerrou 2016 com 95,85 mil beneficiários de planos médico-hospitalares a menos do que começou o ano. A queda, de 1,4%, foi puxada pelo Paraná, que perdeu 41,3 mil vínculos (-1,5%) no período analisado.

No Centro-Oeste, 42,6 mil beneficiários deixaram seus planos, sendo 16 mil em Mato Grosso e 13,5 mil em Brasília. No Nordeste, foram 103,9 mil vínculos rompidos, 39,6 mil apenas na Bahia.

A NAB consolida, a partir de distintas bases de dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

De acordo com o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, a queda se deve , em grande parte, ao cenário econômico negativo e à queda do nível de emprego do país. “Segundo dados do Caged, o saldo de empregos de 2016 ficou negativo em 1,32 milhão de postos de trabalho formal. Como os planos coletivos empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores) ainda representam a maior parte dos planos médico-hospitalares no País, é natural que o número de vínculos apresente retração junto com o saldo de empregos formais”, aponta.

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