A maior concentração de empresas de alto crescimento é nas regiões Norte e Nordeste. Os estados com as maiores proporções do País são o Maranhão, Roraima e o Ceará. Enquanto o estado com a menor proporção é Minas Gerais, no Sudeste. Segundo o IBGE, responsável pela pesquisa, as empresas de alto crescimento são as que têm mais de dez assalariados e apresentam um crescimento mínimo de 20% do quadro de funcionários em um período de três anos.

No Nordeste 11,4% dessas empresas são responsáveis por 21,7% das pessoas que trabalham, enquanto na região Sul, 10% das empresas de alto crescimento são responsáveis por apenas 15,1% dos trabalhadores.

As análises foram feitas nos três anos seguintes à crise mundial de 2008 e 2009. A base de dados foi a do Cadastro Central de Empresas (Cempre). Pesquisas estruturais do IBGE nas áreas de indústria, comércio, serviços e construção também foram utilizadas. No Brasil, nesse período de 2010, 2011 e 2013, o maior pico de crescimento foi o da Construção (11,6% em 2010), seguido pelo Comércio (10,9% em 2010) e pela Indústria (10,4% também em 2010). Contudo, o setor industrial teve queda de 0,8% em 2012.

O crescimento médio dos países desenvolvidos recuou nesses três anos, de 7,5% para 5,1% e teve uma baixa ainda mais brusca no crescimento real do comércio internacional de bens e serviços. De 12,8% para 2,8%.

Entre 2009 e 2012 as empresas de alto crescimento geraram 3,3 milhões de empregos, o equivalente a 58,3% de todos os postos de trabalho criados no país. No triênio anterior (2007, 2008 e 2009) esse número chegou a 56%. Porém, considerando apenas as empresas de alto crescimento, ocorreu um aumento total de 167,8% no período analisado pelo IBGE.

Com informações da Agência Brasil.