O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (21) que se tivesse que pedir ao Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) redução da taxa básica de juros da economia brasileira não o faria, mas determinaria. No entanto, ele lembrou que em seu governo o BC tem sua autonomia respeitada na prática, embora não haja lei garantindo isso. Lula disse que apenas espera a decisão do Copom e “festeja ou lamenta”.

“A relação entre nós permite que haja uma certa autonomia e colhemos bons resultados até agora. Portanto, a política vai ser determinada pelos membros do Copom”, disse o presidente.

Evitando dar palpites, Lula completou: “Se vai ser 0,5, 1, ou 0,75 [a redução de juros] são as pessoas que estão com as tabelas que vão decidir. Acho que certamente eles decidirão o que vai ser melhor para o brasileiro.”

Segundo Lula, foi a política econômica do governo que permitiu que houvesse margem de manobra para que o Copom fizesse as sucessivas reduções de juros realizadas nas últimas reuniões. A reunião do Copom começou hoje e amanhã será decidido se a taxa básica de juros será mantida, reduzida ou elevada.

Perguntado sobre a informação de que o governo ainda estaria pagando Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em contratos, Lula respondeu que vai conversar com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e só então terá informações para falar sobre o assunto.
O presidente falou com a imprensa após almoço oferecido ao presidente de Moçambique, Armando Guebuza.

Yara Aquino – Agência Brasil

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