O leilão de linhas de transmissão de energia elétrica para novos empreendimentos, que ocorreu nesta quarta-feira, 18, na BM&FBovespa, em São Paulo, atraiu pouco interesse de investidores. Dos 12 lotes leiloados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas quatro foram arrematados.

No total, foram negociados 1.986 quilômetros de linhas de transmissão, nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. O maior deles é o mineiro, que tem 1.323 quilômetros de extensão e abrange 20 empreendimentos. Foram ofertados projetos em outros oito estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, São Paulo e Sergipe.

O Consórcio Firminópolis, composto pelas empresas Cel Engenharia Ltda e Celg Geração e Transmissão S/A, arrematou o lote L por R$ 6,5 milhões. O projeto prevê uma linha de transmissão com 83 quilômetros de extensão em Goiás. De acordo com a agência, a linha é parte do plano de reforço estrutural para atendimento à região oeste de Goiás.

O lote G foi arrematado pela Planova Planejamento e Construções S/A por R$ 60,5 milhões.

Esse empreendimento terá uma linha de transmissão com 350 km no Mato Grosso. Ele servirá para expandir o sistema de transmissão ente o estado e Rondônia e o escoamento da energia proveniente das máquinas adicionais das usinas hidroelétricas de Santo Antônio e Tabajara.

A Copel Geração e Transmissão S/A ficou com o Lote E, com valor de R$ 97,9 milhões. O lote é composto por 230 quilômetros de linhas de transmissão e 900 MVA de potência de subestações. As instalações servirão para expansão do sistema de transmissão na região entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Além disso, vai favorecer o crescimento da carga e o escoamento da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu.

Com oferta de R$ 448,8 milhões, o consórcio TCL (composto pelas empresas Cimy Holding S/A, Lintran do Brasil Participação S/A e Brookfield Participações Ltda.) arrematou o lote A. Esse projeto é composto por 11 linhas de transmissão, com 1323 quilômetros e nove subestações com 4430 megavolt-ampère (MVA) de potência, localizadas em Minas Gerais. As instalações servirão, segundo a Aneel, para aumentar a confiabilidade ao atendimento elétrico no leste do estado, que concentra uma das mais importantes regiões produtoras de minério e siderurgia do Brasil, conhecida como Vale do Aço.

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