Leilão de campos para exploração de petróleo arrecada R$ 4,2 milhões
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) arrecadou R$ 4,2 milhões na segunda fase da 13ª Rodada de Licitação de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país, com o ágio médio pago pelos compradores chegando a 623,88%.
Foram licitadas, nesta segunda fase, nove das áreas inativas com acumulações marginais (pequenos campos terrestres) que irão render, nos próximos anos, investimentos de quase R$ 8 milhões. O leilão foi realizado na quinta-feira, 10, na sede da ANP, no centro do Rio de Janeiro, e o maior ágio chegou a 3.000%, pagos pela empresa EPG Brasil, que desembolsou R$ 2,577 milhões pelos 14,59 quilômetros quadrados da área de Barra Bonita, na Bacia do Paraná – o campo mais disputado com cinco propostas – com ágio de 3.000,07%, o maior da licitação.
Foram ofertadas áreas em seis bacias sedimentares (Barreirinha, Potiguar, Tucano Sul, Recôncavo, Espírito Santo e Paraná). São locais com pequenas acumulações de petróleo e gás já explorados, mas que foram devolvidas e tiveram a produção interrompida pela inexistência de interesse econômico, decorrente do baixo retorno do capital.
O leilão foi aberto com a licitação do Campo de São João, na Bacia de Barreirinhas, no Maranhão, arrematado pela empresa Oeste de Canoas, que pagou bônus de R$ 227,3 mil (ágio de 386,2%) pelos 5,75 km² pelo campo. O maior volume de campos ofertados está na Bacia do Recôncavo, na Bahia: foram cinco.
O único dos dez campos que não obteve oferta foi o de Miranda Leste, no Recôncavo, na Bahia. Ainda no Recôncavo, no entanto, foram arrematados os campos de Paramirim do Vencimento, pelo qual a empresa Newo pagou R$ 251,7 mil, com ágio 505,81%; e o Fazenda Gameleira, pelo qual a Alvopetro pagou R$ R$ 283 mil – ágio de 581,14%.
Agência Brasil.
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