investidor

Um estudo inédito da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostra que o investidor brasileiro possui, em média, R$ 28,5 mil em aplicações financeiras, que incluem valores mobiliários de renda fixa (34%), fundos de investimento (31,6%), poupança (29,6%) e renda variável (4,8%). As estatísticas abrangem um universo de 71,7 milhões de clientes e R$ 2,04 trilhões de saldo total.

O varejo responde por 68,1% destes recursos, com destaque para o segmento alta renda, que cresceu 13,4% em 2015, na comparação com o ano anterior. Incluídos pela primeira vez, os dados sobre poupança apontam o peso desta modalidade de investimento no varejo tradicional (64,7%).

No private, os fundos continuam respondendo pela maior parcela das aplicações, com 48,4% do segmento. No varejo alta renda, os títulos e valores mobiliários de renda fixa foram a principal destinação dos recursos, respondendo por 45,1% do total.

“O varejo tradicional possui como característica investimentos de baixa complexidade e por isso a poupança ainda se mantém na liderança. No varejo alta renda, os fundos de renda fixa e os títulos mobiliários, como CDB e os produtos isentos (LCI e LCA), estão na preferência do investidor. Ambas as situações refletem um perfil de cliente mais conservador e avesso ao risco”, afirma Marcos Daré, presidente do Comitê do Varejo da Anbima.

No private, os fundos continuam respondendo pela maior parcela das aplicações, com 48,4%, e destaque aos fundos multimercados, com R$ 176,5 bilhões, e aos fundos de renda fixa, com R$ 85,3 bilhões.

Saldo por domicílio do investidor

A região Sudeste responde pela maior parte dos investimentos, com R$ 1,4 trilhão, correspondente a 68,3% de participação. O Sul possui R$ 326,7 bilhões e 16% de participação, seguido pelo Nordeste com R$ 190 bilhões e 9,3% de participação, o Centro Oeste com R$ 97 bilhões e 4,7% de participação, e o Norte, com R$ 33,7 bilhões e 1,6% de participação.

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